Archive | February, 2013

Joseph Kosuth!- Entre ver e olhar.

18 Feb

Joseph Kosuth, de Ohio.

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No auge da alucinação de Jackson Pollock e Mark Rothko com o expressionismo abstrato é o americano que no auge do expressionismo abstrato dos anos 50, deixou para trás a pintura, a escultura e tudo que vinha antes. E criou uma arte baseada na exploração semântica. A vida em forma de obra de arte.

Kosuth opera no intervalo entre ver e olhar e explica: ”Sabemos que ver não é o mesmo que olhar, que alguém pode nunca olhar de verdade para algo que está vendo há dez anos.” Seus primeiros trabalhos, que inventou quando pensava que tudo já tinha sido feito, eram ampliações de definições de palavras extraídas do dicionário em letreiros preto e branco.

“Acreditava que um artista devesse fugir à tradição. Ser artista é fazer perguntas sobre o significado da arte e estar engajado na produção de significados, isso deve ser a tarefa sempre.”

Ele se desvencilhou da forma e ficou só com as palavras e dicionários. Quase toda sua obra são palavras, em painéis monocromáticos ou escritas em néon, mas nunca figura. Sem usar as próprias palavras, Kosuth avança sobre o discurso dos outros, de Nietzsche e Wittgenstein a Hitler e Kafka, para sublinhar também o trabalho dos outros, esculturas renascentistas, Picasso, Duchamp.

Confere algumas obras:

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